Preciso mesmo comprar?
Estamos na época da Black Friday. Neste momento as ofertas tentadoras nos levam a emboscada de comprar coisas que não precisamos. Simplesmente por impulso.
Esse consumo impulsivo pode gerar grandes prejuízos em nosso planeta.
Tudo que consumimos traz junto um pacote de impactos, que pode ser positivo ou negativo. Isso reflete não só a nós, mas em toda a sociedade, a economia e ao meio ambiente.
Ter a consciência disso é o primeiro passo!
Então antes de comprar, conta até 10, dá uma volta no jardim, toma um café e comece a pensar se precisa mesmo daquilo.
Sim, preciso! Posso comprar agora?
Calma! Se definir que realmente precisa, espere mais um pouco porque agora você precisa ir mais fundo:
- Qual a empresa de origem?
- Como é a extração da matéria prima, forma de produção?
- Tem exploração de animais?
- Tem abuso de empregados?
- De que material é feito, é 100 reciclável ou compostável?
- Como será o descarte?
Levar em consideração a cadeia produtiva e as consequências dela para escolher melhor é uma atitude para um consumo consciente.
É super importante conhecer mais sobre as empresas que compramos porque algumas empresas focam somente no lucro, a qualquer custo, a custo da saúde das pessoas.
Empresas que querem lucro
Muitas vezes essas empresas projetam produtos para durarem pouco, estimulando o descarte rápido.
Assim, compramos cada vez mais.
A famosa obsolescência programada, que faz lotar nossos aterros.
Ainda bem que o mundo está mudando
Uma pesquisa realizada nos EUA em 2017, mostrou que 50% dos consumidores está disposto a gastar até 70% a mais em um produto mais sustentável.
Por que será?
É simples. O mundo não comporta o modelo do consumo sem freio.
Desde que isso não mude, em questão de poucos anos, será preciso, em área, de 4 Europas para dar comida para todo mundo.
Por isso precisamos que as empresas mudem a lógica doentia de produção.
O consumo consciente é um passo essencial para construirmos uma Economia circular e rumar para o desenvolvimento sustentável.
Mas tudo começa em cada um de nós. Primeiro é mudar o individual, para depois mudar o coletivo.
Quer mudar o mundo?
Precisamos mudar nossos hábitos.
Depois, começamos a cobrar do governo, das empresas, a fim de que o sistema não se baseie no só aumento do lucro a qualquer custo, mas sim por práticas mais conscientes e sustentáveis.
Não é preciso ser 100% sustentável, mas sim 100% consciente.
Quer se inspirar mais? O vídeo “A história da mudança“, da série “História das coisas“, criada por Annie Leonard ilustra muito bem esse tema.