Tá sem tempo para ler? Então ouça essa conteúdo:
Quando martelamos na ideia da visão sistêmica tem um por quê.
Quase tudo, se não Tudo mesmo, tem muitos pontos de vista.
Muitas vezes vemos só a ponta do Iceberg.
Quer ver um exemplo?
2 bilhões de pessoas sofrem por não saberem se ou o que comerão na próxima refeição. Mais de 800 milhões nem tem o que comer..
Enquanto isso, 30% de tudo que produzimos de comida é jogado no lixo. Isso mesmo que você leu.
Só no Brasil, 26 milhões de toneladas ficam no meio do caminho.
Mesmo em nossas casas deixamos a comida escorrer para o lixo, literalmente. Os motivos são diversos.
- Fazemos comida demais! Talvez por medo da escassez perdemos a medida da abundância.
- Muita coisa estraga bem debaixo dos nossos olhos. Talvez por falta de atenção com nossos estoques em casa?
- Levanta a mão quem dedica tempo para planejar as refeições com antecedência.
- Cascas, sementes e talos na maioria das vezes tem um destino certo: o lixo. Ignoramos nutrientes importantes que eles carregam.
Você se identificou com algum desses deslizes?
Isso é só a ponta do Iceberg. É o que vemos. E que felizmente podemos corrigir de forma imediata.
Mas e o que acontece até essa comida chegar em nossas casas?
Vamos começar lá no campo?
Muita plantação é perdida por ataque de pragas. E isso tem várias causas desde:
- Solo pobre
- Mudanças climáticas
- Baixa Qualidade das sementes.
E quando a plantação vinga, esse rico alimento nem sempre é colhido de forma cuidadosa.
10% do desperdício de alimentos acontece ainda no campo.
Embalagens, condições de armazenagem e transporte muitas vezes impróprias, acabam diminuindo a vida dessa comida antes mesmo dela chegar até o ponto de venda.
- Rodovia cheia de buraco
- longas distância de percurso
- temperaturas muitas vezes altas
…são mais alguns dos motivos.
E muitas vezes ainda tem um longo caminho até chegar em nossos pratos.
- Processamento
- novo transporte
- espera nas feiras ou supermercados.
Ufa. Por quantas mãos o alimento passa.
Mãos que muitas vezes apertam demais.
Repara quando você vai escolher uma fruta legume ou verdura?
Você dá uma apertadinha?
Pois é… Lá se vai mais um pouco da vida desse alimento.
30% do desperdício acontece nas centrais de abastecimento e 50% no transporte e manuseio.
Algo está muito errado você não acha?
Apesar de ser absurdo, jogar comida fora é “aceitável”. Não existe multa e tampouco leva à prisão.
Prisão? Nossa não seria um exagero?
- Exagero é a situação de milhares de Pessoas passarem fome.
- Exagero é recursos naturais serem utilizados para produzir comida em vão.
E se isso não é suficiente pra você, o que acha de pagar mais caro para compensar a perda que aconteceu na cadeia? É isso que acontece. $$$
Mas quem seria o culpado afinal?
Na real, todos nós.
Afinal, desperdiçamos comida ativamente, no nosso dia a dia. Também somos cúmplices quando escolhemos, portanto financiamos, empresas permissivas com esse contexto de toneladas de COMIDA escorrendo para o ralo.
Imprevistos acontecem e eventualmente precisamos lidar com excedente de alimento.
Deveria ser só Eventualmente!
Em casa a criatividade e a tecnologia são ótimos aliados para salvar essa sobra do triste destino de uma lixeira.
Mais de 200 Bancos de alimentos, de forma estruturada, unem pontos onde sobra alto volume de comida com pontos onde falta comida.
E esse fluxo não é tão simples quanto parece.
O alimento precisa chegar saudável até quem vai comer, caso contrário pode surtir o efeito contrário e ser altamente prejudicial para a saúde.
Por isso a lei 14.016 que entrou em vigor Em 23 de junho desse ano está sendo tão questionada.
Apesar do objetivo final parecer ser “combater a fome e o desperdício”, a lei acaba abrindo brechas em termos da segurança desse alimento.
Ainda temos um caminho a percorrer para encontrar esse equilíbrio do combate ao desperdício, fome e segurança do alimento.
“Até 2030, precisamos reduzir pela metade o desperdício de alimentos per capita mundial, nos níveis de varejo e do consumidor, e reduzir as perdas de alimentos ao longo das cadeias de produção e abastecimento, incluindo as perdas pós-colheita.”
Essa necessária meta faz parte do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 12:
“Assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis” é parte da Agenda 2030.
Temos um contéudo todinho aqui falando das ODS, Agenda 2030 e ONU.
Muitos atores estão remando nessa direção:
A Regina Tchelly da Favela Orgânica conduz um lindo projeto dentro de uma comunidade no Rio de Janeiro conscientizando sobre cada etapa do ciclo da alimentação: começando do planejamento das compras até o preparo e o descarte do alimento
A Fruta Imperfeita está quebrando o status quo da “beleza na mesa” disseminando o consumo consciente através da comercialização de alimentos imperfeitos em termos estéticos porém em perfeito estado nutricional.
Tomara que esses dois exemplos também sejam só a ponta do Iceberg e que esteja brotando ações coletivas e individuais em prol do combate ao desperdício.
Afinal, jogar vida, ou comida, no lixo é de fato um belo desperdício.
Vamos juntos?
Dá uma espiada na fala da Regina na Primeira edição do Além do Prato.
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